Fotos das coisinhas da Petit Brunette que já vão morando cá em casa, e que podem ver no Instagram em @happybrunette
Com tanto cor de rosa e coisas fofas (no meu caso) é difícil crer que temos que passar por um processo tão doloroso como o parto para termos as nossas crias no colo...
Há toda uma necessidade de quem descobre ou vê que estamos gravidas de nos contar como foi a sua gravidez, parto e inicio de amamentação (perdoem-me se algum dia for também assim... se bem que não me parece), e na grande maioria das vezes a gravidez é relatada como uma época de privações, dores e situações constrangedoras de que não vou falar agora e com o qual não concordo, há momentos complicados, há desconfortos mas daí até ser uma fase horrível...
O parto e a amamentação é o culminar de toda a história de terror que nos vão relatando mesmo sem termos perguntado, que cortaram assim e cozeram assado, que dói aqui, dói ali...
A grávida de primeira viagem começa a interiorizar aquilo, a achar que ter aquela criança que está dentro de si e que foi concebida com tanto amor e tão desejada vai fazê-la passar por um sofrimento tão extremo que nunca mais seremos as mesmas, é certo que sim que nunca mais seremos as mesmas mas mas isso deve-se ao amor imenso que vamos descobrir com aquele ser pequenino que será nosso para sempre!
Claro está que há excepções à regra, que conheço histórias (e próximas até) em que correu tudo lindamente e que me relataram as coisas com naturalidade, sem dramatizações, mas são em muito menor número.
Devia ser proibido contar histórias de terror a grávidas, histórias que nos marcam, a menos que a intenção seja de a pessoa ir lá aterrorizada e depois de passar pela loucura toda seja para dizer, "ahhh afinal era só isto?" mas ainda assim eu acho que não ajuda em nada, por isso aqui fica um apelo a quem já foi mãe, não assustem as futuras, é que nós já estamos assim para lá de cagadinhas de medo e depois com as coisas que nos contam ficamos horrorizadas!!
Não deve ser um processo fácil o de dar a luz, mas se fosse assim tão tenebroso ninguém repetia a experiência, ninguém tinha mais que um filho e a natalidade estava nas ruas da amargura por ser um processo irrepetível de doloroso em vez de ser por factores culturais ou económicos como é o caso...
Eu gosto de estar grávida, sinto-me bem, fabulosa até (tirando alguns dias de insanidade em que nada me parece estar arrumado e certo), aliás já aqui disse que espero que esta não seja a última vez que me encontro neste estado de graça, o parto é que dispensava,,, e as histórias de terror também!